O diretor José Padilha, reponsável pela refilmagem de "Robocop", concedeu uma entrevista na qual aponta aspectos que deseja explorar na recriação do personagem. Segundo ele, mesmo que não existisse um filme, o conceito por si já seria brilhante, “porque nos leva a uma crítica social, e também porque pontua a questão de quando se começa a perder a humanidade, e seria quando se começa a substituir partes do seu corpo com máquinas, e isso [o conceito] é inteligente, porque eventualmente isso vai acontecer!”
O diretor de “Tropa de Elite 2”(que estréia no Estados Unidos na próxima sexta-feira), garante que será a sua visão que ilustrará a nova versão do filme de 1987, ressaltando também o desejo de explorar mais do desenvolvimento psicológico do personagem, algo pouco explorado na versão original: “No primeiro filme, quando Alex Murphy é baleado, derrubado, você vê alguns hospitais, e aí você já corta para o Robocop. O meu filme será entre esses dois momentos. Como se faz um Robocop? Como transformar uma pessoa lentamente em um robô? Como tirar a humanidade de alguém e programar um cérebro, e como isso afeta a individualidade da pessoa?”
O diretor ainda ressalta que Murphy será americano, rebatendo os comentários sobre Wagner Moura participar do filme, no papel de Murphy. Padilha deixa claro que precisam de um Robocop americano. “Ele é um cara americano, o nome dele é Alex Murphy (risos)”.
(Sérgio Fiore, DOL, com informações do SuperHeroHype)
Clique Aqui
Clique Aqui
José Padilha quer explorar concepção de "Robocop"