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Casal é encontrado morto no bairro do Jurunas


A cena já tinha sido manipulada, mas quando os policiais da Divisão de Homicídio chegaram na casa 19 da passagem São Domingos, no bairro do Jurunas, na tarde desta sexta-feira (9), se depararam com o (ex) casal Mariana Martins Saraiva, 30, e Tiago Costa Araújo, 26 deitados em uma cama de casal. Ela de calça jeans e uma camisa de algodão e ele somente de bermuda e enrolado em um lençol. Um revolver calibre 38 na direção do pé da mulher. Ambos mortos com tiro na cabeça, mas o que aconteceu ali, só após a perícia será possível  informar.
O crime ocorreu em um ambiente interno, de acordo com o delegado Lenoir Cunha, da Divisão de Homicídio, ainda há escassez de dados para informar a causa da morte dos dois jovens. “Ainda não dá para afirmar nada, mas estamos pensando na linha de homicídio seguido de suicídio, mas não sabemos quem matou quem, vai ser feito o exame de pólvora combusta para saber quem fez o disparo, mas caso não seja identificado pólvora em nenhum dos dois é que vamos trabalhar com a possibilidade de uma terceira pessoa”, explicou o delegado Lenoir, responsável na apuração do caso.

Logo que a imprensa chegou ao local do crime as pessoas já especulavam e criavam uma situação para as mortes. Uma mulher chegou a dizer que Mariana teria dado o tiro em Tiago e em seguida se envenenado. E todo o clamor de emoções e especulações gerou confusão entre as famílias e amigos dos jovens mortos. Mariana tinha um filho de quatro anos, fruto de um antigo relacionamento e trabalhava em uma academia. Tiago era atleta de remo do clube do Remo e atualmente estaria separado de Mariana.

Um amigo da família, que pediu para não ter o nome divulgado, disse que Tiago e Mariana estavam separados e, inclusive, ele já estava em outro relacionamento, mas Mariana não aceitava a separação e tentava reatar o namoro. “O estranho é que a atual namorada de Tiago recebeu uma mensagem enviada pelo celular dele terminando o namoro e ele dizia que tinha voltado com Mariana”, disse o amigo.

O delegado Lenoir informou que o local do crime foi manipulado, pois várias situações estranhas foram detectadas. “Nós encontramos uma capsula da arma encontrada no lixo e, além disso, outras situações que causam estranheza, mas a perícia vai ser decisiva para a elucidação do fato”, afirmou o delegado Lenoir Cunha. (DOL)

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