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Investigações resultam no afastamento de servidores em Nova Timboteua

A busca e apreensão realizada pela Polícia Civil serviram de fundamento para afastamento do prefeito e de dez funcionários públicos de Nova Timboteua, região Bragantina, nordeste do Pará. Além dos servidores, empresários tiverem decretada a indisponibilidade de seus bens pelo Poder Judiciário. Após análise da documentação apreendida na sede da Prefeitura Municipal, em operação de busca realizada em conjunto com o Ministério Público, em 15 de fevereiro deste ano, policiais civis do Núcleo de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (NCC-LD), da Polícia Civil do Pará, concluíram pela existência de sérios indícios de favorecimento a algumas empresas em licitações daquele município. As empresas são a Comercial Alinutri Ltda; a Construtora e Terraplanagem Magalhães Ltda, e a Construtora Falcão Ltda.
Na época, foram apreendidos processos licitatórios, contratos administrativos, notas de empenho e material de informática na secretaria de finanças e na comissão de licitações, da sede administrativa da Prefeitura de Nova Timbotéua. Estiveram no local, para cumprimento dos mandados judiciais, a promotora de Justiça, Erika Menezes, e o delegado Ricardo Caçapietra, do NCCLD, da Polícia Civil, com apoio de policiais civis do GPE (Grupo de Pronto-Emprego). A busca foi o resultado da Ação Cautelar Inominada de Busca e Apreensão e Exibição de Documentos relacionados a pessoas físicas e jurídicas envolvidas em fraudes relacionadas à licitação no município.
As investigações mostraram que as firmas faziam parte de um esquema de arranjos, rodízios ou alternância, com o direcionamento dos processos licitatórios, utilizando-se principalmente da modalidade de licitação conhecida como carta-convite, que é a mais simples de todas as modalidades em que os participantes do processo licitatório são escolhidos pela Prefeitura. São acusados de participar das fraudes em licitações, o prefeito Antônio Nazaré Elias Corrêa e diversos servidores da Prefeitura, entre eles o secretário de Finanças, que foram afastados dos cargos. A liminar foi concedida pelo juiz Carlos Magno Gomes de Oliveira, da Comarca do município.
O magistrado também declarou a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos gestores municipais. As provas trazidas aos autos indicam que as licitações em Nova Timboteua foram vencidas pelas mesmas empresas, de 2005 a 2011. Inúmeras irregularidades nos processos licitatórios indicariam claramente o direcionamento de todos os certames, de modo que uma das empresas fosse sempre a vencedora. Depois do pedido da promotora de Justiça, Érica Menezes, os acusados foram afastados por determinação do juiz da Comarca no último dia 16. (Com informações da Assessoria de Comunicação do Tribunal de Justiça do Pará). 

Fonte: Policia Civil

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