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TRT divulga lista que coloca Re-Pa como devedores

TRT divulga lista que coloca Re-Pa como devedores (Foto: Reprodução/Diário do Pará)
Clube do Remo e Paysandu Sport Club estão entre as 100 empresas que mais devem nos Estados do Pará e Amapá. É o que mostra uma lista do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 8ª Região, entidade que atende aos dois estados. O Papão aparece na décima primeira colocação, devendo exatos R$ 11.238.686,06; já o Leão ocupa a 53ª posição, devendo um montante de R$ 1.806.865,44.
A princípio, os números podem até assustar. Entretanto, se comparados com os clubes da Série A, os números ganham uma proporção bem menor. Segundo o levantamento feito pela Mazars Auditores Independentes - sexta maior empresa de auditoria do Brasil –, em 2011, mostrando quanto devem os 14 principais clubes do Brasil. Somente o Atlético Paranaense, último colocado entre os clubes pesquisados, deve um montante de quase vinte milhões (R$ 19,2 milhões). Já o primeiro colocado, o Botafogo de Futebol e Regatas, chega à casa dos R$ 482,3 milhões. Números bem superiores aos times paraenses.
Diferentemente da publicação da Mazars, a divulgação do TRT se refere apenas às questões trabalhistas. Mesmo assim, nota-se a diferença de realidades entre os clubes com os números bem superiores aos times paraenses.
O departamento jurídico do Clube do Remo se demonstra tranquilo ao falar da dívida. “A partir de agora, nossas dívidas são perfeitamente administráveis”, afirma Ronaldo Passarinho, vice-presidente do departamento jurídico do Leão. Ele sustenta a sua declaração em cima do balanço feito pelo departamento em 2011: no início do ano, o Remo tinha 107 ações judiciais. Hoje, só restam 27. A quantidade ainda tende a diminuir.
“Desde o ano passado, estamos fazendo acordos realmente fantásticos. Dia 15 desse mês, por exemplo, vamos pagar mais 100 mil reais ao Diego Barros (zagueiro) e a dívida com ele será quitada. Já passamos 150 mil para o Fábio Oliveira (atacante) também”, exemplifica. Segundo projeção do chefe do departamento jurídico, o Remo possui chances, em até um curto espaço de dois anos, de liquidar totalmente essa dívida com Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Mas, para isso, claro, será necessário que a agremiação não mergulhe em novos débitos.
“Se, em 2013, chegarmos à Série C e, a partir daí, o Remo adotar uma política de ‘pés no chão’, de controle, não teremos problema nenhum com a justiça”, assegura Passarinho, que, para isso, coloca que a folha salarial do ‘Mais Querido’ não deve ultrapassar R$ 150 mil. “Temos que fazer uma folha para ser paga somente pelos nossos patrocínios e não com a renda dos jogos”, aconselha.
DO LADO BICOLOR
A equipe do Bola também tentou procurar o departamento jurídico do Paysandu para comentar o assunto. Porém, a assessoria de imprensa do Papão informou que “não sabia quem respondia pelo departamento” e orientou a reportagem a procurar o próprio presidente do clube, Luiz Omar Pinheiro, já que é ele mesmo quem está à frente das negociações. Contudo, como Luiz Omar está em viagem no exercício de sua profissão, não foi possível encontrá-lo.  (Diário do Pará)

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