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Analistas aprovam vagões produzidos no Pará

O primeiro vagão produzido por uma empresa paraense foi aprovado por analistas de operações da ferrovia de Carajás da Vale durante uma visita técnica realizada na última segunda-feira, na sede da Oyamota do Brasil, no município de Castanhal. Na inspeção, os técnicos aprovaram o inicio da fase de testes na ferrovia que liga a mina de ferro de Parauapebas ao porto de Itaqui no Maranhão.

“Nossas expectativas eram grandes e foram correspondidas, em relação à qualidade do vagão.” afirmou Edilson Pinheiro, um dos analistas da Vale. Para ele a parceria entre a Oyamota e a Qiqihar Railway Rolling Stock, grupo chinês líder mundial na tecnologia de produção de vagões, foi estratégica para o início de uma produção com qualidade no Pará.

De acordo com os analistas, o novo negócio de produção de vagões pode, não só atender a demanda da Vale, como também aumentar a competitividade do Estado com a venda para outras regiões do país. “Sempre fomos favoráveis ao desenvolvimento desta tecnologia na região que agrega não só para o fornecedor como também para o cliente.” Afirmou Valdinewton Campos, analista da Vale.

Etapa final
Durante o dia de hoje (27), a equipe técnica da Oyamota e da Qiqihar Railway Rolling Stock trabalharam intensamente para realizar algumas modificações e adequações finais no projeto para que os vagões comecem a rodar na ferrovia. Após essas alterações os técnicos chineses, que integraram-se a equipe paraense durante um mês para transferência da tecnologia de fabricação e montagem de vagões, retornará a China.

“Foi uma experiência multidisciplinar e intercontinental para produzir o primeiro vagão paraense. A parceria integrou engenheiros e técnicos da China e do Pará na busca da fabricação de um produto ideal para atender a demanda local e nacional. Estamos felizes com o resultado e motivados com os frutos que virão desta parceria”, afirmou Ivo Petta, diretor da Oyamota.

Através de interprete, o chefe da equipe chinesa, Ma Min Jian, avaliou positivamente a parceria e ressaltou ainda que o Pará, tem condições de se especializar e crescer na fabricação de vagões. (Ascom Oyamota)

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