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Tufão Nesat mata 5 e deixa 4 desaparecidos nas Filipinas
Mortos são uma idosa, três crianças e um bebê.
Ilha de Luzon ainda vai enfrentar tempestades até quarta-feira.
Pelo menos cinco pessoas morreram, quatro desapareceram e centenas de milhares tiveram de recorrer a abrigos nesta terça-feira (27) por causa das inundações e dos fortes ventos provocados pelo tufão Nesat no norte das Filipinas, informaram as autoridades.
O Centro Nacional de Prevenção de Desastres indicou que um bebê morreu após ser arrastado por um rio que transbordou na província de Cataduanes. A rádio oficial filipina informou que uma idosa e seus três netos morreram no interior de um barraco em Manila quando uma árvore caiu sobre a construção.
Outras quatro pessoas adultas foram declaradas desaparecidas em diferentes pontos da ilha de Luzon, a principal do norte das Filipinas e onde o Nesat provoca estragos.
O tufão chegou à ilha de Luzon antes do amanhecer com ventos sustentados de até 140 km/h e rajadas de até 170 km/h, segundo o serviço filipino de meteorologia (Pagasa).
"Este tufão é muito largo, com cerca 650 km, e cobre a maior parte da ilha de Luzon", afirmou o secretário de Ciências, Graciano Yumul.
As aulas estão canceladas desde segunda, e os organismos oficiais, salvo aqueles envolvidos nas operações de salvamento e assistência aos desabrigados, foram fechados na manhã desta terça.
Em Manila, o tufão inundou muitas ruas, deixou amplas áreas da capital sem energia elétrica e o trânsito é impossível em algumas regiões pelas enchentes e árvores que caíram com o vento.
As autoridades tinham ordenado a retirada de 100 mil pessoas na segunda-feira em antecipação à chegada de Nesat no arquipélago composto por mais de 7.100 ilhas.
Segundo o serviço de meteorologia, o tufão causará estragos na ilha de Luzon antes de se deslocar, no final da quarta-feira (28), ao Mar da China Meridional, possivelmente afetando o sul da China no dia seguinte.
Entre 15 a 20 tufões passam pelas Filipinas a cada ano durante a estação chuvosa que, pelo geral, começa em maio e conclui em novembro. Há um mês, Nanmadol, o último tufão que atingiu o país, deixou o saldo de 35 mortos e mais de 400 mil pessoas afetadas.