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Falso padre de Castanhal é preso por estelionato em São Luís
“Não tenho nenhum conhecimento dessa pessoa, ele nunca passou pela Arquidiocese de Belém”, afirmou Dom Taveira. Segundo ele, é uma “informação improcedente” e a arquidiocese não sofreu prejuízo algum. O arcebispo disse que soube somente que o falso padre “passou por Castanhal”.
Ele acrescentou que apesar de ter chegado a Belém depois dos “eventuais fatos”, o arcebispo emérito, Dom Vicente Zico, não teve conhecimento do falso padre assim como ninguém da arquidiocese.
Segundo o G1, o falso padre já atuava em São Luís há pelo menos sete meses. Ainda segundo o site, o delegado Breno Galdino teria dito que Cristiano Santos já havia celebrado casamentos e batizados e também já teria atuado falsamente como padre em uma igreja no Pará, e “deixou um rombo na arquidiocese de Belém ao não pagar o aluguel de um carro”. A informação de que padres paraenses teriam pedido apoio da Arquidiocese de São Luís para investigar o falso padre também não foi confirmada.
O bispo da Diocese de Castanhal, Dom Carlos Verzeletti, também negou que Cristiano dos Santos teria atuado como padre naquele município. Ele confirmou, entretanto, que ele é natural da Vila de Apeú, onde foi ajudante de um padre por três anos, sem dar “problema algum”.
Segundo Dom Verzeletti, o rapaz de 22 anos tentou se apresentar como padre no ano passado, mas como já era conhecido, foi logo “desmascarado” pelos padres, o que teria evitado que ele chegasse a celebrar missa ou algum tipo de sacramento no município. Depois disso “ele sumiu”.
Cristiano não foi nem mesmo seminarista, garante o bispo, que disse que o caso é de falsidade ideológica. Ele disse ainda que ontem teve contato com pessoas da Igreja de São Luís que confirmaram a informação da imprensa sobre a prisão do falso padre. “Graças a Deus que descobriram no começo”, afirmou Dom Verzeletti.
Dom Alberto Taveira afirmou que se o falso padre celebrou algum casamento ou batizado ele teria feito “uma simulação de sacramento”, porque não é ministro da Igreja. O arcebispo esclareceu que, caso seja confirmada essa informação, os casamentos e batizados feitos pelo falso padre não terão validade e que as vítimas do golpe devem procurar “as autoridades eclesiásticas”, que devem estudar a situação “caso a caso”.
O GOLPE
Segundo o jornal O Estado do Maranhão, o falso padre foi preso quando se preparava para celebrar missa no templo católico mais antigo de São Luís, a Igreja de São João Batista, no bairro de Vinhais Velho. Segundo o jornal, fiéis que já haviam assistido a missas celebradas por Cristiano disseram não ter desconfiado que ele era um impostor, pela habilidade dele com os ritos católicos. Cristiano teria contado à polícia que foi criado por padres em Castanhal e por isso conhecia as celebrações. Ele vai responder por estelionato.
Fonte: Diário do Pará