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Atriz Lucy Lawless, que interpretou Xena, é detida em protesto ambiental
Polícia prendeu manifestantes do Greenpeace em torre de perfuração.
Eles queriam impedir que navio buscasse petróleo na Nova Zelândia.
A atriz Lucy Lawless e ativistas do Greenpeace foram detidos e liberados nesta segunda-feira, quatro dias depois que o grupo subiu em um navio de perfuração que ia buscar petróleo e o impediu de sair de uma doca na Nova Zelândia. A atriz neozelandesa de 43 anos é conhecida pelo papel-título na série de TV "Xena: A princesa guerreira" e mais recentemente por estrelar o seriado "Spartacus".
A polícia prendeu os manifestantes no topo de uma torre de perfuração (a 53 metros) no Discoverer Noble, no porto de Taranaki. Fretado pela companhia petrolífera Shell, o navio tinha planos de sair no fim de semana para perfurar cinco poços no Ártico. Lawless e os ativistas escalaram a torre na sexta-feira para impedir a partida do navio.
Os ativistas foram acusados de roubo, um crime mais grave. Todos foram liberados e deverão comparecer a um tribunal na Nova Zelândia na próxima quinta-feira. Lawless falou à Associated Press do alto da torre na sexta-feira, onde ela disse que rajadas de vento tornaram difícil o protesto. Ela disse que se sentiu obrigada a tomar uma posição contra a perfuração em busca de petróleo no Ártico e contra o aquecimento global.
"Eu tenho três filhos. Minha única razão biológica para estar neste planeta é assegurar que possam florescer, e eles não podem fazer isso em um ambiente sujo e degradado", disse ela. "Precisamos combater enquanto ainda podemos."
Em um comunicado, Rob Jager, presidente da Shell Nova Zelândia, disse que o protesto tinha colocado as pessoas em perigo e ele estava satisfeito que estava acabado. Ele disse que ficou decepcionado que o Greenpeace não tinha aceitado a oferta da empresa para se engajar em uma "conversa produtiva".
Shona Geary, porta-voz da Shell, disse que o navio deve deixar o porto nos próximos dias. Bunny McDiarmid, presidente-executivo do Greenpeace Nova Zelândia, disse que o protesto foi "brilhante" e que mais de 100 mil pessoas tinham enviado mensagens contra os planos da empresa no Ártico.
Fonte: G1