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Uso excessivo de smartphones faz mal à saúde

Os smartphones possuem tecnologia e funções similares as de um computador e, por facilitar a comunicação  dos usuários, pode ser utilizado tanto no cotidiano, quanto como recurso para o trabalho. Pelo aparelho, pode-se acessar internet e ferramentas como GPS, câmera de vídeo e fotos, TV, além de músicas e acesso a aplicativos. Segundo dados da IDC (International Data Corporation), no ano de 2011, foram vendidos no Brasil, cerca de nove milhões de aparelhos, um aumento de 84% em relação ao ano anterior.

O fisioterapeuta e diretor do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Dr. Wilen Heil, alerta que o uso excessivo dos smartphones pode afetar a saúde dos usuários, tanto pelo tempo destinado à utilização, quanto pelo esforço exigido pelas mãos e dedos para alcançar as pequenas teclas.

As lesões mais comuns são as tendinites e o encurtamento dos músculos dos dedos e das mãos. Além disso, pode haver prejuízo da musculatura dos olhos e distúrbios na visão, pela leitura de pequenos caracteres e pela pouca iluminação. Outro problema comum é o desequilíbrio muscular e da articulação da região do pescoço, quando o celular está contra o ouvido, além de poder causar distúrbio do aparelho auditivo.

Segundo Dr. Wilen Heil, “geralmente, quando há dor, é receitado medicamento, mas não é suficiente; para o tratamento, é necessário que haja a avaliação de um fisioterapeuta para identificar os distúrbios pontuais e os músculos comprometidos”.

Outro alerta feito pelo fisioterapeuta é em relação à radiação desses equipamentos, pois ainda não existe pesquisa aprofundada sobre as consequências que podem causar aos usuários. “Talvez tenhamos essas respostas num futuro próximo”, afirma.

Dr. Wilen ressalta ainda que é importante os usuários ficarem atentos à postura corporal na utilização do smartphone, caso estendam as atividades do trabalho ao chegarem em casa. “O mais interessante seria a avaliação e orientações de um profissional para melhor utilização desses aparelhos, a fim de minimizar os efeitos negativos”, ressalta o fisioterapeuta. (DOL)

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