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Cultura brasileira e artistas paraenses em festa
Sob as bênçãos do Rei do Baião
Miguel Chikaoka fotografa há mais de trinta anos. Chegou ao Pará no início da década de 1980, quando descobriu na fotografia um importante instrumento social, tendo participado de movimentos políticos e culturais emergentes na região. Desde então, usou a caixa preta para se expressar com uma sutil inteligência. Entre seus feitos, destaca-se a criação da Associação Fotoativa, espaço de democratização da fotografia reconhecido em todo o país.
Nesse caminho de descobertas, Chikaoka subverteu conceitos e descobriu uma maneira única de se utilizar do seu talento. E foi este caminho, junto com a excelência estética de seu trabalho, que o levaram ao reconhecimento nacional. “Sempre estive me questionando nesse sentido: nós evoluímos, o mundo evoluiu, a ciência evolui, traz benefícios, mas que benefícios são esses e quem usufrui deles? E, lá pelas tantas, do ponto de vista mais prático, eu percebi que estava sendo absorvido pelo projeto de desenvolvimento de uma sociedade com o qual eu não compactuava”, revela. “Na primeira exposição da qual participei, ainda em 1978, acabei selecionando umas fotos bem nessa linha de estranhamento, de um mundo não tão feliz assim, onde há excluídos, solidão. E tive logo uma resposta, porque muita gente escreveu, elogiou e falou o que tinha sentido em relação ao que apresentei naquele momento. E isso me deu uma alegria muito grande porque eu estava podendo me comunicar através de outra linguagem, de uma fala que não era a palavra em si”, conta.
Se Chikaoka lança um olhar particular sobre a região amazônica e a reverbera pelo país por meio da fotografia, Fafá de Belém o faz pelo canto que ecoa aos mais desavisados ouvidos. Depois de 38 anos de carreira e um sucesso estrondoso que começou no final de70 e se perdura até hoje.
“É um contexto incrível. Você receber uma premiação das mãos da presidente da república, em um ano em que Luiz Gonzaga é o grande homenageado mexe demais com qualquer um. Principalmente para mim, que reconheço no Rei do Baião um homem que canta as lamúrias de um povo sofrido, assim como eu sempre busquei na minha carreira. Esse prêmio vai para todo mundo que me apoiou em todos estes anos. Os músicos, os amigos e, claro, principalmente ao povo simples do meu Estado, que me trouxe até aqui”, diz emocionada a cantora.
Confira alguns condecorados
Classe Grã-Cruz:
Jorge Amado, in memoriam
Amácio Mazzaropi, in memoriam
Hebe Camargo, in memoriam
Herivelto Martins, in memoriam
Classe Comendador:
Aguinaldo Silva
Alceu Valença
Elba Ramalho
Fafá de Belém
Ismail Xavier
Marieta Severo
Silvio Santos
Classe Cavaleiro:
Humberto Piva Campana e Fernando Piva Campana (Irmãos Campana)
Martha Medeiros
Miguel Chikaoka
Regina Casé
Sem Grau de Classe:
Associação Carnavalesca Bloco Afro Olodum
Museu de Valores do Banco Central (Banco Central do Brasil)
Escola de Dança e Integração Social Para Criança e Adolescente (EDISCA)
Fundação Municipal de Artes de Montenegro (FUNDARTE)
Museu Histórico Nacional – (Instituto Brasileiro de Museus)
Movimento Gay de Minas e
Orquestra Popular da Bomba do Hemetrério
(Diário do Pará, com informações do Ministério da Cultura)