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Archive for novembro 2011

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A Secretaria Municipal de Agricultura de São Miguel do Guamá – SEMAGRI SMG tem por finalidade desenvolver ações no sentido de criar condições propicias para o melhor aproveitamento econômico dos produtos de origem animal e vegetal, a fim de obter elevação da produtividade na região do município; Ações objetivando o desenvolvimento e a Promoção da pecuária; Ações no sentido de desenvolver uma política de cooperativismo no Município, oferecendo condições de assistência técnica e fomento a produções locais, entre outras ações.
A horta escolar tem como foco principal integrar as diversas fontes e recursos de aprendizagem, integrando ao dia a dia da escola gerando fonte de observação e pesquisa exigindo uma reflexão diária por parte dos educadores e educandos envolvidos.
Através de atividades realizadas pela SEMAGRI SMG no município no intuito deincrementar a produção agrícola municipal com aumento da produção através de tecnologias, que aumentam a produtividade diminuindo impactos ambientais, visando o desenvolvimento sustentável do município de São Miguel do Guamá.
O PROJETO SEMEIA GUAMÁ NAS ESCOLAS MUNICIPAIS visa proporcionar possibilidades para o desenvolvimento de ações pedagógicas por permitir práticas em equipe explorando a multiplicidade das formas de aprender, reunindo parcerias com a Secretaria Municipal de Educação e Secretaria Municipal de infraestrutura e obras, para o crescimento do município.
Justificativa
A instalação de hortas com espécies olerícolas nas Escolas situadas nas áreas do município de São Miguel do Guamá, faz parte de uma nova concepção de encontrar alternativas viáveis para, ora sendo discutida e definida sua implementação, atendendo ao eixo de produção, com vistas ao desenvolvimento sustentável na área de influência do projeto.
            Esta atividade estará integrada aos projetos pedagógicos das escolas, de sorte que o publico alvo como o alunado, funcionários, bem como as demais pessoas da comunidade possam ser despertados para as atividades produtivas com sustentabilidade, a exemplo da olericultura e, sobretudo, contribuindo para a adoção de princípios básicos da boa alimentação, pelo publico alvo.
As primeiras escolas selecionadas para este projeto são:
1-E M E F São Jose Operário-Rua Oscar Paes, S/N - Perpetuo Socorro
2-E M E FExternato Santo Antônio Maria Zacarias-Av. Justo Chermont, 1046 
2-E M E F PE Leandro Pinheiro-Rua DR Fernando Cruz, 519 - São Manoel
3- E M E F PE Sátiro-Rua 7 de Janeiro - Perpetuo Socorro
Além do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) e do Centro de Referencia Assistência Social-CRAS Moacir Neto(todos orientados pela técnica agropecuária Lusiane Oliveira).
Nas comunidades da Ladeira, Bela vista, Santana do Urucuri e Sagrada Família, as escolas estão sendo atendidas pelo Técnico Agrícola Antônio Lopes.
As escolas atendidas pelo Técnico agropecuário Josilei Adriano, são:
1-      E M E F PROF. HILDA OLIVEIRA DA SILVA - Bairro PERPÉTUO SOCORRO ;
2-      E M E F TOMAZ DE AQUINO DE OLIVEIRA NETO ;
3-      E M E F CEL NEY R PEIXOTO - Bairro PATAUATEUA ;
4-       E M E F JOAO SIMÃO TRAVASSOS ;
5-      E M E F LICURGO PEIXOTO;
6-      E M E F SAO PEDRO - Bairro PERPETUO SOCORRO.
j     Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura

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CADEIRAS SENDO MONTADAS PARA OS ALUNOS



















Já se encontram no Complexo Administrativo da Prefeitura (antiga 3 pinheiros) uma grande remessa de carteiras escolares, onde as mesmas ainda serão montadas e distribuídas a toda rede municipal de ensino, as carteiras são de ótima qualidade, muito resistente e confortáveis, por serem de ferro, e não de madeira como era habitual. 
Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura

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Presos por exercício ilegal da Odontologia são transferidos a presídio

Apreensões
Josivan e Erodites
Foram transferidos na manhã desta quarta-feira, 30, para o presídio do Centro de Triagem de Americano, em Santa Izabel do Pará, os dois homens presos em flagrante por exercício ilegal da Odontologia, por policiais civis da Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE).
O maranhense Erodites Dutra de Oliveira, de 61 anos, foi preso em um imóvel onde funcionava um consultório clandestino na rua dos Lobos, no bairro Tenoné, distrito de Icoaraci, em Belém. Já Josivan Alves foi preso em outro imóvel usado como consultório odontológico na rua Celso Malcher, bairro da Terra-Firme.
Com os dois, materiais como brocas, estufa e até uma cadeira de uso exclusivo de Odontológicos, usados para procedimentos odontológicos - extração dentária, obturação e canal, além de próteses, foram apreendidos. A operação que redundou na captura dos acusados ocorreu na tarde de ontem, de forma simultânea, nos dois locais e mobilizou também representantes do Conselho Regional de Odontologia. Denúncias feitas ao Conselho deram origem à investigação, segundo explicou o delegado Neyvaldo Silva, diretor da DIOE.
Detalhe das apreensões

Erodites atuava como dentista há cerca de trinta anos, conforme revelou o próprio acusado, sem qualquer registro profissional nem formação acadêmica ou técnica. Ele disse já ter morado em outras cidades do Estado, como Parauapebas e Canaã dos Carajás, sudeste do Pará, e até em Manaus, no Amazonas, e no Maranhão. De acordo com ele, há cerca de um ano estava em atividade no bairro do Tenoré.
No imóvel, ele atendia as pessoas em um compartimento sem as mínimas condições de higiene e fazia os procedimentos odontológicos sem uso de máscara ou luvas. Em depoimento, Erodites confirmou ser portador do vírus da Aids e que fazia obturações, extrações e tratamento de canal. Já Josivan alegou que atuava havia cinco anos na atividade, também de forma ilegal.
Ele alegou, contudo, que não fazia procedimentos odontológicos, mas apenas fabricava dentaduras. No consultório clandestino dele foram encontradas anestesia e instrumentos usados por odontólogos.

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Número de divórcios no Brasil é o maior desde 1984

Nunca o brasileiro se divorciou tanto. Em 2010, foram registrados nos cartórios 243.224 divórcios, entre processos judiciais e escrituras públicas. Isso significa que 1,8 em cada mil brasileiros com 20 anos ou mais se divorciou legalmente no ano passado. O aumento se deve principalmente à mudança na legislação, que acabou com o instituto da separação e os consequentes prazos legais. Desde julho de 2010, é possível divorciar-se a qualquer tempo, seja o divórcio de natureza consensual ou litigiosa. Em contrapartida, o número de separações é o mais baixo - 0,5 por mil habitantes. Os dados fazem parte das Estatísticas do Registro Civil 2010, divulgadas hoje pelo IBGE.

A série histórica demonstra que mudanças na legislação impulsionam o divórcio. Em 1989, a taxa dobrou para 0,8 por mil em relação ao ano anterior, quando prazos mínimos para iniciar os processos foram reduzidos. A partir de 2007, separações e divórcios puderam ser requeridos administrativamente. As taxas em 2007 e 2008 ficaram em 1,4 por mil e 1,5 por mil respectivamente.

Rondônia e o Distrito Federal registraram as maiores taxas de divórcio no ano passado - 3,5 por mil e 33,3 por mil, respectivamente. Em todo o país, 71% das separações foram consensuais. Entre as não consensuais, a iniciativa foi da mulher em 70,5%. Já entre os divórcios, 75,2% das dissoluções foram resolvidas sem recursos. Entre os não consensuais, há maior equilíbrio - em 52,2% dos casos a mulher pediu o divórcio. Entre aqueles que se divorciaram no ano passado, em 22% dos casos o casamento havia durado no máximo 5 anos. Em 40,3% os casais não tinham filhos. A idade média ao divorciar foi de 43 anos. Em 2000, essa idade era de 41 anos.

Guarda compartilhada - As Estatísticas do Registro Civil 2010 mostram o aumento do compartilhamento da guarda dos filhos. A proporção de divórcios em que a guarda foi dividida entre os dois passou de 2,7% em 2000 para 5,5% em 2010 (8.702 filhos menores). Em Salvador, 46,54% dos filhos menores de casais que se divorciaram em 2010 (1.196 pessoas) ficaram sob responsabilidade de ambos os cônjuges, a maior proporção entre as capitais. Apesar de ter o maior número absoluto (434 pessoas) São Paulo ficou em 16º lugar no ranking das capitais (6,06%).

As mulheres ainda são as principais responsáveis pelos filhos - em 87,3% dos divórcios a guarda coube às mães. Apenas em 5,6% dos casos a guarda ficou com o pai. (AE)

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Frente entrega panfletos ilegais ao TRE

A frente contra a criação do Estado do Tapajós, liderada pelo deputado estadual Celso Sabino, protocolou ontem pela manhã no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) uma denúncia contra o movimento favorável à divisão do Pará. No processo foram incluídos, como prova, 20 panfletos que incitam o eleitor ao erro durante a votação do dia 11 de dezembro.
A princípio, o material seria de mobilização contrária à divisão, trazendo um mapa de como e argumentos, já conhecidos da sociedade, acerca de possíveis prejuízos que a partilha traria. Porém, um olhar mais atento mostrava que um erro levava justamente à opção contrária.
Ou seja, o texto dizia que para o eleitor votar contra a divisão bastaria digitar o número 77, que na verdade é a inscrição favorável à criação dos estados de Carajás e Tapajós.
“Querem enganar todos os cidadãos. É um desrespeito com o nosso povo, porque incita o eleitor ao voto contrário, se aproveitando de possíveis dúvidas em relação ao funcionamento do plebiscito”, explicou o presidente da frente Contra-Tapajós, ontem, na sede do TRE.
Os panfletos, digitados no computador e sem quaisquer referências a seus autores, foram coletados pelo deputado estadual Carlos Bordalo durante campanha do “não” no município de Curuçá, no último final de semana.
O desejo dos denunciantes é que haja uma investigação para descobrir os responsáveis pela produção do material e puni-los, coibindo assim o fato. No documento, também foi feita solicitação de reforço na campanha institucional informativa, de responsabilidade do próprio TRE.
“Queremos que o Tribunal e o Ministério Público Eleitoral investiguem o caso, porque se trata de um crime eleitoral. Não podemos ver esse tipo de coisa a 12 dias de uma eleição tão importante para todo o Pará”, afirmou Sabino.
Ainda segundo ele, a frente já teria recebido denúncia de distribuição de panfletos semelhantes na periferia de Belém, nordeste paraense e nos municípios da Ilha do Marajó.
Agora, o processo deve ser distribuído a um dos juízes eleitorais, para análise do mérito, e posteriormente, julgado pelo pleno do TRE. Somente então os magistrados se pronunciarão sobre o caso.  (Diário do Pará)

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Operações combatem crimes ambientais e tráfico de drogas em Santarém

Operação na orla fluvial
A Polícia Civil em Santarém, oeste do Pará, divulgou nesta terça-feira (29), os resultados de duas operações policiais para combate a crimes contra o meio-ambiente e ao tráfico de drogas na região. Em uma das ações policiais, dois homens foram presos em flagrante com drogas e 37 trouxas com pasta de cocaína foram apreendidas. Em outra operação, denominada de “Água Doce”, realizada na orla fluvial, as praias de Juá, Maria José e Arariá e o leito do rio Tapajós, foram alvos de abordagens de policiais militares e agentes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Santarém – SEMMA. A ação contou com a embarcação “Karianni”, lancha de abordagem rápida e descaracterizada. Os agentes fizeram levantamentos nas praias e balneários da cidade para identificar pontos por onde flui o trânsito não permitido de veículos nas praias.
O tráfego irregular traz, além do dano ao meio ambiente, a insegurança para a população frequentadora dos locais. Os agentes também fiscalizaram embarcações de pequeno porte que circulam na região com mais frequência devido o aumento da população de turistas no período de Natal e Final de Ano. “Nessa época o trabalho preventivo é mais intensificado. Verificamos na operação uma quantidade considerada de pessoas que utilizam o rio como via de deslocamento para suas comunidades, trafegando sem o mínimo de equipamentos de segurança, o que traduz em risco potencial às suas vidas”, explicou o delegado Gilberto Aguiar, superintendente regional do Baixo e Médio Amazonas. O trabalho ocorreu de forma mais intensa no período noturno. Foram patrulhadas as praias, através de lanchas, para impedir o tráfego de veículos na praia para consumo de entorpecentes.
Policiais flagram veículo em local proibido

Policiais na praia

Segundo denúncias, os criminosos utilizam armas de fogo para intimidar os moradores da região. Um condutor foi flagrado trafegando pela praia da Maria José, na encosta do aeroporto internacional de Santarém, com um veículo modelo picape. Ele foi autuado pela SEMMA por crime ambiental e conduzido à 16ª Seccional urbana de Santarém para as formalidades legais.
A operação foi coordenada pela Superintendência Regional do Baixo e Médio Amazonas e integrou policiais da 16ª Seccional Urbana de Santarém, Divisão de Polícia Administrativa (DPA) e Polícia Militar, por meio do Grupamento Tático Operacional – GTO e do Comando de Policiamento Regional – CPR-I, com comando do delegado Elinelson Oliveira, de Óbidos.
Traficantes presos
Apreensões


DROGAS Outros dois homens foram presos por tráfico de drogas, no último dia 23, durante operação policial coordenada pela Superintendência Regional do Baixo e Médio Amazonas. Um dos presos é conhecido por “Marquinho”, de nome Marcos Paulo Ribeiro Guimarães, 19 anos, localizado no bairro São José Operário, em Santarém.
O comparsa dele na venda de drogas, traficante de apelido “Gato Preto”, foi preso em agosto passado, durante a Operação “Impacto”, e atualmente está recolhido na Penitenciária Silvio Hall de Moura, no município. Após a prisão de “Gato Preto”, Marcos tentou se estabelecer na área que, anteriormente, tinha atividades do tráfico de drogas controladas pelo traficante preso. Na casa de “Marquinho”, 37 trouxas com pasta de cocaína foram apreendidas. A operação que levou a prisão de Marcos foi executada pela 16ª Seccional Urbana de Santarém, sob a direção do delegado Nelson Nascimento, e  policiais da Superintendência e Núcleo de Apoio a Investigação (NAI) de Santarém.


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Operação "Eirene" contribui para reduzir criminalidade em Castanhal

Drogas apreendidas
Caça-níqueis apreendidos
Uma ação eficaz contra a criminalidade e maior tranquilidade para a população estão entre os resultados das 24 horas de trabalho policial ininterrupto durante a operação “Eirene” no município de Castanhal, no nordeste do Estado. Iniciada na manhã de sexta-feira (25), a operação foi finalizada com 30 bares vistoriados, sendo oito fechados; 527 motos abordadas e 20 apreendidas; 674 veículos averiguados e nove apreendidos; 196 veículos de aluguel, entre ônibus e vans, 96 bicicletas, 46 caminhões e 12 táxis parados pelos policiais para verificação de documentação e procedência.
A operação mobilizou cerca de 300 servidores públicos de vários órgãos, como Polícia Militar, Polícia Civil, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe), Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) e órgãos da Prefeitura de Castanhal. A equipe policial também abordou 444 pessoas e apreendeu 120 petecas de cocaína, um quilo de barrilha, 470 mídias falsificadas, 18 máquinas caça-níqueis e uma arma de brinquedo, utilizada na prática de crimes na região. A eficácia da operação foi constatada pelo próprio Sistema de Segurança: nenhum registro de ocorrência de crimes. Realizada desde o primeiro semestre em diversos bairros da Região Metropolitana de Belém, a operação “Eirene” obteve êxito em todas as etapas realizadas, contribuindo para a imediata redução dos índices de criminalidade. Esses resultados foram apresentados na reunião do Conselho de Segurança do Meio Norte (Comen), em Teresina (PI) como uma experiência de sucesso no Pará, que agora parte para o processo de interiorização das ações.

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Pará tem a 7ª maior incidência do vírus HIV

Apesar de a região Sudeste apresentar, segundo a série histórica dos casos da doença no Brasil, o maior número de notificações - o correspondente a 56,4% - a região Norte vem apresentando um quadro preocupante de aumento de casos. Em 2009, o Norte registrou a segunda maior taxa de incidência para cada 100 mil habitantes, 2,1%. Já em 2010, a região ficou em segundo lugar em taxa de infecção com 20,6 casos para cada 100 mil habitantes, abaixo apenas da região Sul, que apresentou uma taxa de 28,8. Apesar do quadro estável do índice de mortalidade no país, a incidência de mortes também vem aumentando na região que apresenta a terceira maior incidência de mortes por HIV, 6,5 por 100 mil habitantes.

“Temos uma mortalidade elevada no Norte e Nordeste em função das características específicas. No Norte, a rede de atenção básica à doença é muito concentrada nas capitais”, relaciona Ivo Brito, do Ministério da Saúde. “Essas regiões também possuem um déficit no número de organizações civis que trabalham no combate à Aids”.

O médico infectologista Lourival Marsola reconhece os problemas enfrentados no Estado. “O Pará possui uma realidade triste. O número de óbitos só aumenta. Na região Norte e no Pará vivenciamos um panorama de interiorização”, acredita. “Mais de 80% dos municípios do Pará têm pelo menos um caso de Aids”.

Segundo ele, a epidemia, no Estado, cresce em mulheres e, consequentemente, em crianças, em decorrência da transmissão vertical, quando a mãe passa o vírus para o bebê ainda na gestação. “Apenas 20% das mulheres grávidas têm o teste de HIV feito no Pará. A grávida que faz o pré-natal e toma o medicamento no momento certo tem toda a possibilidade de não infectar o bebê, mas as pessoas não fazem o teste no pré-natal”.

Para ele, a realidade do número insuficiente de leitos e do diagnóstico tardio no Estado, contribuem para que a doença ainda seja um problema sério no Pará. “78% dos pacientes que morreram de Aids no Pará nos últimos 12 meses tinham detectado o vírus há menos de um ano. Ainda morre muita gente sem tratamento no Estado”.

RANKING

Segundo o levantamento mais recente do Ministério da Saúde, divulgado ontem, o Pará ocupa a 7ª posição no ranking dos Estados com maior incidência do vírus da Aids no Brasil, se levados em consideração os casos notificados entre 2004 e 2010. A posição aponta uma ligeira queda de 21,5 casos por 100 mil habitantes notificados em 2009 para 19,5 em 2010, o que fez com que o Estado caísse de 6º para o 7º lugar.

Ainda assim, em Belém, o que se percebe é o inverso. No mesmo período, a cidade passou de uma incidência de 36,4 casos em 2009 para 41,3 em 2010, um aumento de mais de 11%. Com isso, a capital figura a lista das de maior incidência no 6º lugar. Em outros municípios, a situação também é preocupante. No ranking de municípios com mais de 50 mil habitantes, uma das maiores proporções de crescimento por município apresentadas pelo levantamento está em Paragominas. A cidade aumentou para 54,2 casos em 2010, contra 21,6 casos identificados em 2009.

Segundo a coordenadora estadual de DST/Aids da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), Débora Crespo, o aumento no número de casos apresentados também está relacionado com o aumento no número de acesso aos testes rápidos. “O aumento dos casos é relacionado também ao acesso ao teste, apesar de o diagnóstico, no Estado, ainda ser tardio”. Atualmente, todo o Estado dispõe de poucos centros de testagem. “Aumentamos a identificação, mas ainda observamos um número de serviços insuficiente. Mas temos uma previsão de que consigamos ampliar esses serviços no interior do Estado”.

Ainda assim, segundo ela, a dificuldade de detecção da doença é agravada no inte-

rior pela ausência de profis-

sionais qualificados para atuar no diagnóstico da Aids. “Nós temos poucos infectologistas no Estado e essa é uma grande dificuldade com relação ao interior porque temos poucos profissionais qualificados nos municípios do interior”, afirma. “A Aids é uma doença silenciosa, então, o paciente já é diagnosticado em uma situação avançada, já doente”. De 1980 a junho de 2011, 12.532 casos de Aids foram registrados no Pará, onde também já foram registradas, em média, 1,3 mortes por dia em 2010, o correspondente a 480 mortes durante todo o ano.

TRANSMISSÃO

Débora ressalta também que a forma de transmissão mais comum, no Pará, ainda é através da relação sexual. “O maior desafio está no primeiro contato íntimo, a maior parte das infecções são por exposição sexual”. No período de 1985 a 2010, 1.128 homossexuais foram infectados com a doença, sendo que, no mesmo período, foram notificados 4.216 casos em heterossexuais. “Estamos vivendo agora, o que as Regiões Sul e Sudeste já viveram anos atrás”.

Aos 22 anos, o jovem Victor Silva descobriu que era soropositivo. Assim como na maioria dos casos diagnosticados no Pará, a transmissão aconteceu através da relação sexual desprotegida. Passado algum tempo do relacionamento de três anos que mantinha com o namorado na época, ele resolveu que não era mais necessário manter o uso da camisinha.

A decisão foi o que contribuiu para que, em 2010, ele descobrisse que tinha contraído o vírus HIV. “O nosso relacionamento não andava bem, então, durante uma discussão ele me disse ‘vai fazer o teu exame porque tu estás com Aids’”, lembra, ao contar do susto sentido com a notícia. “É verídico que as pessoas pensam logo em se matar, mas hoje, estou muito bem e sei que não vou morrer de Aids”.

A contração do vírus ainda tão jovem é uma realidade que vai além da história de vida de Victor. Ainda assim, apesar de constatar o maior crescimento de contaminação em jovens, ele faz questão de dizer que sabe lidar com o assunto. “O público alvo da Aids hoje é o jovem”, acredita. “O HIV é mais velho que eu, ele tem 30 anos, mas ele não vai me dominar”.

QUEDA

Para além da estimada estabilização do vírus da Aids no Brasil, um relatório divulgado pela Unaids, departamento das Nações Unidas que trata sobre as estatísticas da doença, aponta que o número de novas infecções pelo vírus no mundo apresentou queda de 21% desde 1997. Segundo o estudo, as mortes relacionadas ao HIV também diminuíram em 21% desde o ano de 2005. Ainda assim, somente no ano passado, 2,7 milhões de pessoas se infectaram com o HIV e 1,8 milhão morreram.

A queda no número de mortes vem sendo observada desde 2005, quando houve uma diminuição de 2,2 milhões de mortes para 1,8 milhão, em 2010. De acordo com o relatório, as cerca de 2,5 milhões de mortes evitadas em países de baixa e média renda são decorrentes do maior acesso da população ao tratamento com antirretrovirais desde 1995.
PARAGOMINAS

Paragominas se destaca como a 16ª cidade com maior incidência em um ranking de 100 municípios brasileiros. Em seguida vem Belém em 32º lugar, com 41,3 casos; Benevides em 34º lugar, com 40,7 casos; Redenção em 45º lugar, com 35,7 casos; Marituba em 56º, com 39,6 casos; Ananindeua em 93º, com 30,5 caos; e Bragança em 96º lugar, com 30,2 casos.

BREVE HISTÓRICO: 30 ANOS DA AIDS NO BRASIL

Anos 80

Período de pânico moral e também de mobilização comunitária.

- Prevenção – Descoberta das formas de transmissão.

- Tratamento – Grande novidade em 1988 foi o surgimento do AZT (antiviral indicado para o tratamento da Aids), única forma de tratamento na época.

- Ativismo – Mobilização de grupos afetados contra o estigma, como os homossexuais e as prostitutas.

Anos 90

Período de pânico econômico em decorrência do grande custo da doença para a economia dos países.

- Prevenção – Profissionalização e prevalência dos projetos de combate à transmissão. Início de outros modelos de prevenção através da cultura.

- Tratamento – Advento do ‘coquetel’ (1996) e a visualização da Aids como uma doença tratável, porém, surgem também os desafios para o acesso ao tratamento. A pessoa não morre mais de Aids, passa a viver com Aids.

- Ativismo – Diminuição de recursos, profissionalização e a necessidade de integração.

Anos 2000

Período de administração de respostas e a ‘epidemia’ de riscos sociais.

- Prevenção – Evidências científicas apontam para o reforço da prevenção versus o tratamento e o surgimento de novas tecnologias de prevenção. Nessa época, inicia-se, também, o processo de desuso da camisinha.

- Tratamento – Estudos de possíveis vacinas sem novidades significativas. Aids como ‘doença crônica’.

- Ativismo – Agravamento da diminuição dos recursos, descentralização de políticas e ações.

2011 e a 4ª década

Período de agravamento dos paradoxos. Estigma social contra a pessoa soropositiva.

- Prevenção – Novas tecnologias de prevenção e prevenção planejada.

- Tratamento – A possibilidade de cura como caminho para o controle ou extinção da doença. Controle social local e internacional sobre governos e instituições de pesquisa.

Fonte: Associação Brasileira

Interdisciplinar de Aids (Abia)

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Aniversariante do Dia direto do Facebook.

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CÍRIO 2011.: Romaria Fluvial.






















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Foto da Noite direto do Facebook

Diogo Oliveira, Jenson Button da Mclaren, Janilson Lacerda e Fabricio Bezerra Xavier



Janilson Lacerda


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