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Fogo atinge laboratório da UFPA

Um incêndio atingiu parte do laboratório de engenharia de alimentos da Universidade Federal do Pará (UFPA), que fica no campus Guamá, em Belém, na madrugada de ontem (22).
O fogo começou no local onde funciona o laboratório de alimentos e depois se alastrou para o laboratório de tecnologias de carne - que compõem o laboratório de engenharia de alimentos - e para a sala de pós-graduação, no segundo andar.
Segundo o Corpo de Bombeiros, os seguranças da universidade tentaram apagar o fogo com os extintores de incêndio, mas não conseguiram e acionaram os bombeiros. O laboratório de engenharia de alimentos funciona anexo ao laboratório de engenharia química, um complexo que abriga oito laboratórios no total.
RESFRIAMENTO
O fogo começou por volta das 4h e foi extinto apenas três horas depois, de acordo com os bombeiros. Não houve feridos. Uma brigada do Corpo de Bombeiros retornou ao local no começo da tarde de ontem para uma vistoria. Foi necessário executar um resfriamento com hidrogênio e oxigênio devido as altas temperaturas que ainda emanavam do laboratório.
“Existiam muitos materiais químicos inflamáveis no local. O laboratório teve perda total. Isolamos o espaço para poder iniciar a perícia. O acesso deve ser restrito, já que há riscos de que o incêndio possa ter abalado até mesmo a estrutura do prédio”, afirmou o aspirante Marcelo Pinheiro, do Corpo de Bombeiros.
A causa do incêndio ainda é desconhecida. O laudo do Corpo de Bombeiros com as causas do incêndio deve ser divulgado entre 15 e 30 dias. Segundo um aluno do curso de engenharia de alimentos, Thiago dos Santos, que teve acesso aos laboratórios logo após o incêndio, a causa pode ter sido um curto-circuito.
“É muito comum acontecer pico de energias na UFPA. No sábado à tarde houve um, inclusive. Essa volta repentina pode ter queimado algum aparelho”, relata. Thiago, que trabalha em um dos laboratórios, afirma que o prédio conta com todas as medidas para controlar incêndios, como sprinklers (chuveiros automáticos contra incêndio) e extintores.
Mas, em visita ao local, a equipe de reportagem do DIÁRIO pôde observar algumas situações de risco, como o descarte, a céu aberto, de vidros vazios de produtos químicos inflamáveis, como éter de petróleo e álcool, próximo à entrada do laboratório. O DIÁRIO tentou entrar em contato com a assessoria de imprensa da UFPA durante a tarde de ontem, mas não obteve resposta. (Diário do Pará)

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