Depois de mais de 20 anos como mandatário da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira renunciou à presidência do órgão, em carta endereçada à entidade divulgada hoje (12). Teixeira também deixou o comando do Comitê Organizador Local (COL) da Copa de 2014.
Na carta, Teixeira fala em “sensação de dever cumprido”. “Deixo definitivamente a presidência da CBF com a sensação de dever cumprido. Presidir paixões não é uma tarefa fácil em nosso país. Futebol é associado a duas imagens: talento e desorganização. Quando ganhamos exaltam o talento, quando perdemos, a desorganização. Fiz o que estava ao meu alcance, renunciei à saúde. Fui criticado nas derrotas e subvalorizado nas vitórias”.
A carta foi lida por José Maria Marin, que ocupava a vice-presidência da confederação para a Região Sudeste e assume o comando da CBF. Marin já atuava como presidente da CBF desde quinta-feira (8) passada, quando Teixeira pediu licença médica sem informar por quanto tempo.
Alvo de denúncias de irregularidades no comando do futebol brasileiro, Teixeira comandava a CBF desde 1989.
O site oficial da CBF, que traz todas as informações sobre o órgão, nada comentou sobre a demissão. Há apenas uma nota, convocando a imprensa para uma entrevista coletiva com o então presidente em exercício da CBF, às 12h, na sede da entidade.
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Ricardo Teixeira renuncia à presidência da CBF
Depois de mais de 20 anos como mandatário da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira renunciou à presidência do órgão, em carta endereçada à entidade divulgada hoje (12). Teixeira também deixou o comando do Comitê Organizador Local (COL) da Copa de 2014.
Na carta, Teixeira fala em “sensação de dever cumprido”. “Deixo definitivamente a presidência da CBF com a sensação de dever cumprido. Presidir paixões não é uma tarefa fácil em nosso país. Futebol é associado a duas imagens: talento e desorganização. Quando ganhamos exaltam o talento, quando perdemos, a desorganização. Fiz o que estava ao meu alcance, renunciei à saúde. Fui criticado nas derrotas e subvalorizado nas vitórias”.
A carta foi lida por José Maria Marin, que ocupava a vice-presidência da confederação para a Região Sudeste e assume o comando da CBF. Marin já atuava como presidente da CBF desde quinta-feira (8) passada, quando Teixeira pediu licença médica sem informar por quanto tempo.
Alvo de denúncias de irregularidades no comando do futebol brasileiro, Teixeira comandava a CBF desde 1989.
O site oficial da CBF, que traz todas as informações sobre o órgão, nada comentou sobre a demissão. Há apenas uma nota, convocando a imprensa para uma entrevista coletiva com o então presidente em exercício da CBF, às 12h, na sede da entidade.