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Pedagogo é autuado por crime de estupro de vulnerável em Jacareacanga

Altemar Prata
Altemar Prata

O acusado é o pedagogo Altemar Gomes Prata, de 38 anos, que atualmente trabalha como coordenador pedagógico da Escola Municipal de Ensino Fundamental "Carmem Valente da Silva", sediada no município de Jacareacanga, oeste do Pará. Ele é apontado como o autor do estupro de um menino de 12 anos que estuda na unidade de ensino. O crime teria ocorrido no dia 1º de novembro, por volta de 15:50. A denúncia feita à Polícia Civil dá conta de que a vítima teria ido à casa do acusado para pegar um chapéu que deveria ser decorado com penas pelo aluno, que participaria de um evento cultural na escola, onde vestiria uma fantasia do falecido apresentador de tv Chacrinha. Ele foi preso no último dia 3. As informações foram divulgadas neste domingo, 4.
Segundo o depoimento da vítima, ao entrar na casa, o pedagogo teria trancado a porta do quarto do imóvel e, armado com uma faca, passou a ameaçar a criança para forçá-la a manter relações sexuais. Ainda, de acordo com os relatos, após ser violentado, o menino teria aproveitado um momento de descuido do acusado e assim conseguiu correr para fora da casa. Ele pediu ajuda a uma professora a quem contou o fato. O crime foi comunicado à delegada Eliete Cristina Alves, titular da Delegacia da Mulher de Itaituba, que estava de plantão em Jacareacanga. Ela juntamente com o investigador Benedito Fortunato Costa da Silva passaram a fazer buscas na cidade, até localizar o acusado, que estava no pátio da escola. 
Com a prisão do acusado, outras pessoas se encorajaram e passaram a denunciar o pedagogo de outros crimes sexuais. A vítima foi encaminhada para exame de ato libidinoso diverso da conjunção carnal. "A perícia médica atestou que o estudante foi submetido a uma relação sexual", constatou a delegado, por meio do resultado do exame. O juiz da Comarca de Jacareacanga, Edilson Vieira, ao analisar o procedimento feito na Polícia Civil contra o acusado, homologou a prisão em flagrante e a transformou em prisão preventiva para manter o pedagogo na prisão. Altemar Prata responde por estupro de vulnerável, crime previsto no artigo 217-A, do Código Penal Brasileiro. Altemar foi transferido para a Cadeia Pública de Itaituba.

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