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Padre acusado de estupro está solto

A Justiça do Pará, através do desembargador João José da Silva Maroja, determinou a liberação imediata do padre Marcelo de Matos Tinoco, da diocese de Castanhal, nordeste do Estado. O sacerdote foi preso semana passada, acusado de abuso sexual cometido contra um adolescente de 12 anos. O habeas corpus foi entregue às 17h30 de domingo (18) à direção do Centro de Recuperação de Castanhal (CRC), onde ele estava preso.
Segundo o desembargador, o acusado não ameaçava fugir, não tem antecedentes criminais, possui residência fixa e é sacerdote. A ordem da Justiça é que o padre respondesse pelo crime de abuso de vulnerável em liberdade. “Nós estamos aqui para cumprir nosso trabalho, fizemos nosso papel”, disse o superintendente da Polícia Civil, delegado Luiz Xavier.
Antes de o padre ser colocado em liberdade, a Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa paroquial, onde morava o sacerdote. Segundo o delegado Luiz Xavier, vários aparelhos eletrônicos foram apreendidos. “Isso faz parte da nossa investigação. O trabalho foi acompanhado de perto por um oficial de Justiça, pelo bispo da diocese de Castanhal, Dom Carlos Verzelleti, e um advogado. Apreendemos máquinas digitais, celulares, chips e filmadoras. Vamos analisar e saber se isso nos diz alguma coisa”, disse o delegado.
CASO
O padre Marcelo de Matos Tinoco, 30, foi preso em flagrante pela Polícia Militar num ramal conhecido como Piçarreira. A estrada dá acesso ao Cenóbio da Transfiguração, templo usado pela Igreja Católica para eventos religiosos e recuperação de dependentes químicos. Foi com esse pretexto que o sacerdote convidou o coroinha, após uma missa, para visitar o pai, que está internado no local. Só que o veículo acabou parando na estrada deserta e perigosa. A PM, que fazia rondas para verificar denúncia de roubos de motocicletas, acabou encontrando o padre e o menor em atitude suspeita. “Quando abordamos o veículo, encontramos o padre nervoso. Ele disse que estava sozinho, mas depois presenciamos o menor com ereção genital”, disse o soldado Diorgenes.
A equipe do DIÁRIO tentou entrar em contato com a assessoria diocesana, mas não foi atendida. “A investigação vai continuar independente de o acusado estar em liberdade ou preso. Temos que dar uma resposta à sociedade”, concluiu o delegado Luiz Xavier.
(Diário do Pará)

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