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Polícia Civil prende autores de homicídios ligados ao tráfico de drogas em Paragominas

Polícia Civil prende autores de homicídios ligados ao tráfico de drogas em Paragominas
Policiais civis da Superintendência Regional da Zona Guajarina e da Seccional Urbana de Paragominas desvendaram, pelo menos, quatro homicídios motivados por dívidas com o tráfico de drogas na região, após as prisões de três pessoas envolvidas nos crimes. Os acusados Rael de Paula Eveston, 22 anos; Rodrigo Paulino Medeiros, 19, e Rosiane dos Santos Pereira, 23, tiveram os mandados de prisão preventiva expedidos pelo Poder Judiciário. As ordens de prisão foram cumpridas no dia de ontem. Um dos mandantes dos crimes é o traficante de drogas José Antônio Gomes Soares, 23, conhecido como “Tonho”, que está preso no presídio do Centro de Recuperação Regional de Paragominas. Rael e Rodrigo são apontados como executores de pessoas que tinham dívidas com o traficante. Já Rosiane é esposa de “Tonho” e é apontada também como ordenadora dos homicídios.

Rael, Rodrigo, Rosiane e Jhony
Rael, Rodrigo, Rosiane e Jhony
Duas das quatro mortes ocorreram em julho deste ano. Um dos crimes foi registrado em 1º de julho, por volta de 20:30, quando dois homens em uma moto e armados de revólver, mataram a tiros Guilherme dos Santos Lima, de 16 anos. Durante as investigações, foram identificados Rodrigo Medeiros, que pilotava a moto, e Rael Eveston, que dava apoio para o crime. Além deles, participaram do homicídio o irmão de Rael, Railson de Paula Eveston, conhecido como “Rai”, apontado como autor dos disparos, e Jhony da Silva Dias, 21 anos, que pilotava outra moto e teria indicado a vítima ao autor dos disparos. Jhony foi preso em 25 de setembro por tráfico de drogas e está recolhido no presídio do Centro de Recuperação Regional de Paragominas. Na época, ele teve decretada a prisão preventiva pela participação no homicídio. Já Railson foi morto no dia 27 de julho, em via pública.
As investigações e o cumprimento das ordens de prisão foram realizadas pela equipe formada pelo delegado José Ricardo de Oliveira, titular da Superintendência Regional de Paragominas; pelo delegado Alberone Lobato, diretor da Seccional de Paragominas, e pelos investigadores Paulo Henrique, chefe de operações da Seccional, e Tasmânio Delecon. O trabalho investigativo mostrou que Guilherme Lima foi morto por engano, pois os bandidos pretendiam matar o irmão dele, Jeferson dos Santos Maia, por causa de uma dívida de venda de drogas de Jeferson com o traficante José Antônio Gomes Soares. Rosiane Pereira, esposa de “Tonho”, é apontada como mandante do crime.
 
"Tonho": Mandante de crimes
"Tonho": Mandante de crimes
O outro homicídio atribuído aos acusados aconteceu em 14 de julho, quando foi morto a tiros Jhonatan da Silva Araújo. O crime foi idêntico ao de Guilherme Lima. Participaram do crime Railson (falecido) no apoio; Rael, autor dos disparos, e Rodrigo, piloto da moto. Uma moto foi usada pelos bandidos que mataram a vítima por dívida com o traficante “Tonho”, que, junto com a esposa Rosiane, foram os mandantes do assassinato. A mulher foi a pessoa responsável em fazer o pagamento de R$ 2 mil aos matadores de Jhonatan, que era conhecido pelo apelido de “Buda”. Ainda, de acordo com informações apuradas durante as investigações, a ordem para eliminar as vítimas partiu de dentro do Presídio do Centro de Recuperação Regional de Paragominas, onde está recolhido o traficante “Tonho”. Com base nas investigações, a Polícia Civil representou com pedido de prisão preventiva contra os envolvidos.
O traficante de drogas também é investigado por envolvimento em outros homicídios em Paragominas motivados por dívidas do tráfico de drogas. Rael e Rodrigo são também suspeitos de participação em outros homicídios, cujas investigações são presididas pela Superintendência Regional da Polícia Civil em Paragominas. Já o falecido Railson Eveston foi apontado como autor de outros dois homicídios. Um deles foi o que teve como vítima Carlos Alberto Rosa dos Santos em 2 de janeiro deste ano, logo após o acusado ter saído do presídio via indulto de Natal. No dia 6 de abril passado, após sair de indulto na semana santa, ele teria assassinado Márcio Henrique Barbosa. O mandante dos crimes também foi o traficante José Antônio, de apelido “Tonho”, pela mesma motivação, dívida de drogas.


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